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domingo, 30 de janeiro de 2011

Quimioterapia

     Amanhã retorno ao hospital. Mais cinco dias de quimio. Levarei, como sempre, meus chinelos, meu pijama, meu laptop e meus fantasmas. Meu sorriso também, pois as enfermeiras me aguardam com um carinho exemplar. Não sei porque não homenageiam essas gurias, merecem mais do que as atrizes ou modelos. São as heroínas que não aparecem no Big Brother. Que mulheres fantásticas. Quanta força, equilíbrio e despreendimento pela vida. Como conseguem produzir alegria em meio ao infortúnio de tantos! Taí uma razão que me faz acreditar nas pessoas. Cinco dias em que o futuro desaparece e o passado retorna com lembranças que não me dão chance: algumas lágrimas escorrem pelo rosto e me fazem agradecer pelo privilégio de ter vivido momentos fantásticos. É sempre assim, vivo de 30 em 30 dias com o drama de não saber se no próximo mes conseguirei a medicação que me prolonga no convívio da família e dos amigos. É incrível, mas o amor se torna mais forte. Vejo minha Regiane mais bela e extraordinária, cada vez a admiro mais. Pena que não a tenha descoberto por inteira há mais tempo, merecia muito mais amor do que dei. Penitencio-me. Nós, homens, somos tão cegos que não percebemos nossas esposas, somos tão surdos que não valorizamos suas sábias palavras. São mais a vida do que nós. Loucas para serem amadas e nós...amando tão pouco. São cinco dias daquela pura reflexão que não fazemos na vida normal. É o lado bom disso tudo, pois não há nada totalmente ruim ou totalmente bom; cada fato desencadeia o seu polo oposto.
Sinto a sensibilidade aumentada para com minha Regiane, meus amigos, minha família. Procuro pagar as contas das minhas falhas e não esquecer do "eu te amo", do "oi amigo, que bom te ver", de cutucar velhos conhecidos confessando a saudade. Como o passado é forte!
     Cinco dias muito diferentes e, a cada ciclo, saio mais tolerante, mas resignado e um pouquinho mais sábio. Até aquele horrível espantalho, com seu sorriso irônico, não incomoda mais.
     É a vida.
    

Fim de semana...

Quase sessenta...olhando os cacos de mim que foram ficando na estrada...

O tempo está sempre chegando, com seu longuíssimo rabo de passado.

Toda ilusão é uma realidade medrosa.

Acredito no amor, na liberdade, na verdade. Sempre amei os mitos.

Deus me livre dos meus inimigos, pois dos amigos não tem jeito.

A física quântica não explica as gargalhadas.

Se tudo fosse permitido, que graça teria a transgressão?

Se amor com medo não fosse mais excitante, não haveria motéis.

O ódio dos outros mede o teu poder; a inveja, as tuas realizações.

Calados, abrimos mais portas para a nossa vida do que falando.

Quanto maior a competência, maior o "apedrejamento".

Os bajuladores sempre acabam se transformando em nossos chefes.

Juventude sem rebeldia é velhice precoce.

A minha foto preferida

A humanidade inteira caberia aqui...

sábado, 29 de janeiro de 2011

Sentimento

          O passado sempre cobra o seu preço. É um acerto de contas muito difícil. A opção de hoje gera um passivo amanhã. Torrei, não poupei, o prazer foi tentador demais. Agora me falta. Por que briguei com Maria?  No fundo não acreditava chegar até aqui, calculei mal a probabilidade. É mentira dizer que, se vivesse de novo, faria tudo da mesma forma. É verdade: faria quase tudo diferente. Esse drama não acaba: a impossibilidade de reformar o passado, consertar os desvios e viver como se tivesse feito tudo o que deveria fazer. Pior: mesmo com toda a experiência, mesmo sabendo o que devemos fazer de hoje em diante, não fazemos. Há muito mais dirigindo as nossas vidas do que a matemática e a geometria.
          É a vida.

Das mulheres

Se você chegou à conclusão de que é impossível compreender as mulheres, não desanime: é isso mesmo.

Sem explicação

É incrível como muitas pessoas tentam dissuadir alguém de cometer uma grande bobagem, um grande ato de violência, uma loucura qualquer, enquanto intimamente torcem para execute.

Das mudanças...

Quanto mais intensa a contestação na juventude, maior o conservadorismo na velhice.

Engenheiro

Engenheiro é um sujeito que queima quase todos os neurônios durante o curso, para depois tornar-se um grande consumidor de cerveja.

Filosofando...

          Não sei qual química funciona quando abandonamos o corpo e deixamos a mente viajar, despreocupada com qualquer emissão e receptiva a tudo; mas é impressionante: parece que surge uma companhia invisível que começa a sussurrar idéias no teu ouvido. É como se houvesse outro ser, independente de ti, tomando as rédeas do raciocínio e acrescentando algo novo na imensa biblioteca da memória e no turbilhão de pensamentos. Assim tudo vem, aos poucos, fazendo sentido e emocionando. Pelo menos é assim comigo.
          Estou habituando-me às máximas, metáforas, aforismos ou pouco importa como chamam. São reveladoras e  sintetizam, até, uma obra inteira. Leio e busco prazerosamente mais novidades. Agora é Napoleão, pragmático. Gosto de Sêneca, educador. Certa vez, um velho amigo confidenciou-me que, com apenas trinta "pensamentos" ele resolvia todos os seus problemas. Explicando e exemplificando, convenceu-me. Eu  prefiro dizer "frase". Gosto de criar frases encerrando alguma idéia. Fico feliz quando consigo. Parece que, quando se busca, acontece uma "revelação". Hoje estou feliz. É a poesia, e a vida é poética.
         
          "Mesmo no fundo de um poço, resplandece a luz de uma estrela."

Admirar sem imitar.

     Sarney e Jorge Amado juntos numa foto, conversando como velhos amigos. Há cerca de 30 anos atrás. O primeiro é filhote direto da ditadura militar e oligarca do Maranhão, mamando recursos do governo quando o fascismo era a solução adotada desde 1964. O segundo foi o nosso querido escritor, e um comunista que chegou a deputado federal na constituinte de 1946, com aquela coragem típica dos nossos grandes nomes da época, os tempos da velha e repressora sociedade em início de decadência, das grandes lutas pelo mundo com a emancipação de inúmeros países libertando-se do jugo colonizador. Pois não entendi e, radicalizado como estava nos meus 30 anos, cheguei a emputecer com o Jorge Amado. Como explicar aquela "conciliação" com um "burguês nojento e ladrão", lambessaco de generais? Comentava com amigos: como pode um comunista exemplar conversar com um sujeito daqueles? Pois é. Mais tarde soube que o Sarney era metido a poeta, que admirava as obras do Jorge Amado, que haviam se tornado grandes amigos. Foram necessários mais alguns anos para que entendesse a atitude elevada do Jorge e do próprio Sarney: criaram um vínculo pela literatura e deixavam de lado suas opções ideológicas ou seja lá o que haviam feito no passado. O comunistra capaz de reconhecer a parte boa do burguês e o burguês capaz de aceitar o lado poético do comunista. Talvez tenham se aproximado por outras razões, o Sarney buscando vender outra imagem, sei lá; mas prefiro ficar com essa capacidade civilizatória do homem que, mesmo com todas as razões  para atitutes hostis e odiosas, demonstram uma exemplar virtude que separa a nossa parte boa do resto dos nossos fracassos, do nosso horrível passado humano, da nossa sangrenta História.
     Estou lendo Napoleão. Admirado com o que escreveu. Comento  com amigos e alguns riem. Logo quem anda lendo....
    Aprendi que podemos admirar o que outros dizem ou escrevem, sem imitá-los no que fazem.
    Mesmo no fundo de um poço, resplandece a luz de uma estrela.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Yacyretá


Represa de Yacyretá, em Ituzaingó-AR, Província de Corrientes.
Abaixo da mesma faz-se a pesca esportiva que atrai  turistas de todas as partes.

A Pobreza de Ituzaingó

         Estive por uma semana em Ituzaingó, na Província de Corrientes, na Argentina. É uma pequena comunidade que surgiu junto à represa de Yacyretá. Junto a alguns amigos que foram contaminados pelo vírus da pesca esportiva. Lá abundam dourados, piaparas, cacharas, surubins, salmões e outras espécies que fazem a festa dos pescadores preservacionistas. Durante uma tarde, resolvi conhecer um pouco do lugar e comprar - "por supuesto" -, algumas lembranças e presentes para meus familiares e amigos. Caminhando descontraído por aquelas ruas quase desertas, onde não via nenhuma construção de dois pisos ou mais, fui tomado por uma enganosa sensação de pena das pessoas do lugar. Que pobreza - pensava...Parece minha cidade há cem anos atrás. Pobre gente...Mas, aos poucos, algum motivo inexplicado acendeu em mim um outro olhar que se mantinha oculto. Percebi que não havia pressa alguma, nenhum veículo passava em velocidade, nenhum transeunte mostrava alguma ânsia de chegar ao seu destino; as pequenas e simples lojas eram atendidas com simpatia e sem aquele clima chato e intranquilizador dos que esperam pela sua vez. Nenhuma fábrica, nada de fumaça ou ruídos. Uma paz na mais perfeita harmonia com o Rio Paraná que margeia a cidade. Logo comecei as inevitáveis comparações: no Rio Jacuí e Guaíba não tem nada disso, a pesca foi depredada. Os pescadores de lá respeitam a Piracema; os daqui não respeitam nada. A fiscalização de lá funciona; a daqui inexiste ou cobra propina; a comunidade de lá é consciente e respeita as leis; a daqui adora driblar qualquer norma. E...depois de tantas outras comparações, a pergunta: mas quem é o desenvolvido no caso? O cidadão daqui poderia desfrutar de tudo, da mesma forma, houvesse cuidado e preservado nosso sistema fluvial que, diga-se de passagem, é uma maravilha. Mas não: viaja dez horas e leva recursos para lá, onde os "atrasados" deleitam-se com uma beleza natural e uma fartura de peixes invejável.  Ponto para Ituzaingó e sua gente, pobre mas sem miséria e rica em qualidade de vida, muito, mas muito mais do que nós. Saudades de retornar. Fez bem e me ensinou muita coisa.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O Direito à Vida contra o Estado da Morte.

       É triste e aterrador, mas senti na própria pele durante 2010. Acometido de Leucemia, estive muito próximo de atravessar a fronteira com o outro mundo.  O prognóstico inicial era de que não teria mais do que seis meses. Mas, beneficiado pela lei das probabilidades ou a teoria da incerteza de Heisenberg, ou sei lá o que, passei no teste inicial e, com o tratamento, permaneço sorridente no mundo dos vivos, com uma Mielodisplasia controlada com um novo medicamento. Houve remissão completa da doença. Muitos rezam para que não retorne (Deus, quantos amigos descobri!). Contudo, apareceu uma dor que não imaginava que houvesse: a negativa dos governos, seja federal ou estadual, para fornecer os medicamentos. Pelo fato de serem caros, praticamente todos os acometidos de câncer ou outras doenças graves são obrigados à ações na justiça para terem acesso a eles. É um drama cuja intensidade não se pode demonstrar, somente vivendo-o. Pior do que a pior das ofensas, pior do que um bofetão no rosto, pior do que o pior dos sentimentos de desmoralização: você se sente um verme, uma barata que alguém vai pisar em cima. Tudo inicia com um processo administrativo: você solicita a medicação conforme prescreve o médico. Depois...nada. Não respondem, não dizem sim e não dizem não. Você internado, sem saber se vai viver ou morrer, teus familiares correndo aqui e ali, perdidos numa burocracia tão horrível quanto as próprias doenças. São centenas de pessoas em cada estado. Alguns morrem mais cedo, a ignorância sobre os direitos não lhes deu tempo para descobrir o caminho da justiça. Outros, como eu, cansados de esperar pelo sim ou pelo não oficiais, decidem constituir o seu Advogado e partir para a luta jurídica, quando finalmente tudo começa a acontecer. Que drama meus amigos!!! Quantas pessoas sofrem por um tipo de repressão de Estado tão cruel como nas sangrentas ditaduras. É como se o Estado dissesse: você é caro demais, morra!! Não há recursos suficientes para a saúde, morra!! O Estado deve fazer opções, então você morre para que os recursos economizados com o teu caro medicamento possam ser utilizados para beneficiar mais pessoas, ao invés de uma. É a contabilidade da morte: mate um em benefício de 30. Uma mentira tão absurda que não ha, para mim, outra explicação senão a do fato que que nossas vidas não valem nada. Um doente é um estorvo, alguém que atrapalha. Fosse o Estado uma instituição republicana de fato, cada vida seria preservada a qualquer custo, não haveria a absurda necessidade de se apelar aos juízes para a obtenção de medicamentos, tampouco implorar nos orgãos burocráticos da saúde. Fosse o Estado Republicano...Revoltante, também, é o desrespeito às leis pelo próprio Estado: não destinam à saúde o que a constituição determina. Por outro lado, os burocratas não procuram alternativas para o barateamento dos caros remédios, através da importação ou produção direta, despendendo altas somas para comerciantes e distribuidores que faturam alto com a desgraça alheia. São medicamentos de uso contínuo, note bem.
          Enquanto nada acontece, gritamos com a escrita, esperando que cada palavra possa, num dado momento, detonar um processo de sensibilização que inicie as mudanças, que se veja a vida como a prioridade de tudo.
           Revoltante: no país da corrupção impune, das mordomias e privilégios, do desrespeito à lei pelos próprios governantes, de obras inúteis, do desperdício, dos cartões corporativos vergonhosos, imaginamos quanto recurso é jogado fora. O mesmo que não chega a pessoas como nós, que a cada mes imploram para terem o direito de continuar vivendo.
            Quanto vale a nossa vida?
            É legítimo que o Estado continue a decretar a morte, sob a falsa alegação da insuficiência de recursos?
            Com licença, devo falar com  meu Advogado. Hoje começa, novamente, a via sacra para a obtenção do medicamento para o próximo mes. 
             Vivo de trinta em trinta dias. 
              Mas não matarão meu humor. 


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Algumas pérolas de Napoleão

"Governamos melhor os homens por seus vícios do que por suas virtudes."

"É preciso saber perdoar e não permanecer numa atitude hostil e azeda, reconhecer as fraquezas humanas e curvar-se a elas em vez de combatê-las."

"Os senhores sabem o que mais admiro no mundo? A impotência da força para organizar o que quer que seja."

"É mais garantido ocupar os homens e enchê-los com disparates do que com idéias justas."

"Em política, um absurdo não é um obstáculo."

"Bem analisada, a liberdade política é uma fábula combinada, imaginada pelos governos para acalmar os governados."
 
"Os homens que mudaram o mundo nunca o fizeram mudando os dirigentes, mas sempre agitando as massas."

"Os grandes oradores que dominam as assembléias com o brilho das suas palavras são, em geral, os políticos mais medíocres; não se deve combatê-los com palavras, pois eles sempre terão outras, mais pomposas do que as nossas; é preciso contrapor à sua eloquência um raciocínio estreito, lógico: a força deles está na falta de clareza; é preciso trazê-los à realidade dos fatos, já que o concreto os aniquila."

"O governo precisa ser posto à prova continuamente."

"É raro uma assembléia fazer uso da razão: rápido demais ela se deixa levar pela paixão."

"Nada funciona num sistema político em que as palavras não condizem com as coisas."

"Uma revolução é um círculo vicioso: ela parte do excesso para voltar à ele."

" O governo absoluto não precisa mentir, ele se cala. O governo responsável, obrigado a falar, disfarça e mente de forma descarada."

Mais em: "O Manual do Líder" de Napoleão Bonaparte.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

É ou não é?

Quando uma mulher diz que, no homem, o que importa é a beleza interior, das duas uma:
ou está mentindo ou é Médica Legista.

Caiu sem aviso...

"O espelho é, antes de tudo, um palíndromo."

O Que Me Deu Na Telha Hoje

O homem não foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço.
Uma CADELA foi antes...

A FIAT está perdendo uma baita chance de publicidade  com o Totó: PUNTO e basta!

Que tal aproveitar o histórico episódio do "Dia do Fico" e instituir o "Dia do me Arranco"?
Cada corrupto flagrado, antes de ser obrigado a deixar a nossa terra, diria:
"Já que eu me corrompi  todo e como é para a felicidade geral da nação, diga ao povo que eu ME ARRANCO!!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Burocratas e Políticos

              Burocratas e políticos partidários são duas categorias sociais que se assemelham. Ambos agem no aparato do Estado. Uma diferença importante é a de que os políticos são passageiros, presos ao tempo dos mandatos, enquanto que os burocratas são permanentes. Há uma aliança inevitável entre eles: a burocracia serve-se da política, que se serve da burocracia, mantendo essa relação enquanto os interesses de ambos são respeitados. Num Estado republicano, tanto a burocracia quanto os parlamentos exercem suas ações tendo, majoritariamente, o interesse público como fim. Já no Estado não-republicano -o estado corrompido-,  a unidade burocracia x política sacrifica o bem comum através do assalto ao patrimônio e às demais riquezas, concedendo à população apenas uma parcela dos benefícios que o Estado pode realizar, como forma de evitar uma ruptura capaz de por fim à sua permanência. Num planeta com sete bilhões de habitantes, seria utópico imaginar uma sociedade sem burocracia e políticos. O problema não é a burocracia e os partidos, em si mesmos, mas a relação que se estabelece entre ambos e a sociedade. Essa relação é tanto mais saudável quanto mais organizada e capaz de se expressar for a própria população. Quando apenas delegamos o poder aos burocratas e políticos e vamos embora, silenciosa e passivamente, abrimos as portas ao Estado corrupto.  Ao contrário, quando nos organizamos e aprendemos a necessidade da vigilância, recordando que o Estado não deve ser mais do que a expressão jurídica da população e seus interesses, então começamos a construir a verdadeira República.

CARLA JAIA

Para quem não conhece, Carla Jaia começou psicóloga e revelou-se poetiza de primeira grandeza. Parece uma Deusa do Olimpo, derramando suas palavras que acabam em dança terapêutica dos males de quem se atreve a dançar com ela. E, por fim, voando. É um texto tão fluido, tão inteligente, em tão completa liberdade, que as sensações que experimentamos parecem mentira. Meu Deus! - eu me disse na primeira dança, há muito tempo sem uma surpresa tão agradável.
Não deixem de ler: "Maldizer-Bendizer"
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Casamento

Não há como evitar, todos acabam opinando. É a vã tentativa de definir esse fato construído com algum propósito. Então deixo, também, minha opinião:

"Casar é conhecer o inferno; seria uma burrice perder essa chance."!