Viajando num confortável ônibus entre Sombrio-SC e Porto Alegre-RS, abri meu lap top e matei as quatro horas de viagem com idéias ao vento:
- O tempo está sempre chegando com seu longuíssimo rabo de passado.
- Ama os teus inimigos. Sem vaselina.
- Ria da desgraça, ela ficará menor.
- As mulheres não estão escritas numa linguagem matemática.
- O bom casamento é como uma pedra de diamante que a gente lapida, lapida e fica sempre do mesmo jeito.
- A democracia também democratiza o roubo.
- Vivemos cada vez mais o que nos rodeia. Cada vez nos conhecemos menos; muitos já não sabem mais quem são.
- Estamos cada vez mais conectados ao mundo e menos a nós mesmos.
- Peça a alguém para falar de si mesmo e verás a sua grande dificuldade.
- Quanto mais conhecemos o passado, mais a mente dispara pensamentos sobre o futuro.
- As mulheres gostam de nos provocar; querem saber até onde estamos na relação.
- A física quântica não explica as sutilezas femininas.
- Via de regra, elas nos escolhem para escolhê-las; mas o cortejo insistente também dá certo.
- Mais fácil compreender o mais difícil da matemática do que entender uma alma feminina. Isso nos estimula.
- Toda crença é uma alienação.
- A terra é um imenso paraíso. Por que não o vemos, por que não o suportamos?
- Quase todas as confissões religiosas proclamam-se proprietárias da verdade. Daí o fanatismo e a violência.
- O sentimento de propriedade rebenta qualquer relação, mesmo as afetivas.
- O medo aproxima muitos honestos aos bandidos.
- Ninguém é livre enquanto sentir qualquer espécie de medo. Mesmo da morte. A liberdade é uma questão de consciência e a sua plenitude um mito.
- Muitos vivem um ano repetidos oitentas vezes e pensam que viveram oitenta anos.
- Eu luto comigo mesmo, sou meu maior inimigo.
- Não posso aconselhar o que não consigo fazer.
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